Paulo Serôdio é branco, nasceu em Moçambique e é americano. Perguntado sobre como se definia, escreveu que era branco, africano e americano.
Não podia ser. Não pode ser. Uma colega
(julgo que negra)insurgiu-se. E foi o pandemónio na Universidade de New Jersey. Africano, na América, só se for negro, dizem os negros que nasceram na América e que nunca foram a África e, alguns, nem sabem onde fica. A patente de africano está registada só para quem é negro. O Paulo insistiu e a coisa azedou. Parece que o reverendo Jesse Jackson terá utilizado tal designação e tal tornou-se propriedade dos negros, mesmo que nascidos na América e nunca tenham conhecido África. Isto afasta mais uns milhões de brancos de África e toda a população do Magreb.
Bonito serviço. Razão tinha aquele filósofo alemão que dizia: "o que mais me aborrece nos negros é que, tirando a cor da pele, não fazem diferença dos brancos".
escrito por Carlos M. E. Lopes
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