Toda a vida tenho ouvido dizer que Hitler se tinha retirado da tribuna de honra do Estádio Olímpico de Berlim, em 1936, após a vitória de Jesse Owens, para não ter de cumprimentar o negro norte americano.
Leio agora que Hitler terá apertado a mão de Owens por trás da tribuna de honra e que Owens andava com essa fotografia na carteira.
Vergonhosa foi a atitude americana. Roosevelt não mandou a Owens qualquer felicitação pelas quatro medalhas de ouro ganhas pelo americano e nem Roosevelt nem depois Truman lhe agradeceram ou o receberam na Casa Branca. Curioso, na democrática América, o campeão negro foi pelo elevador de serviço para uma recepção no Waldord-Astoria, em sua honra, por não poder utilizar o elevador dos clientes.
Se for verdade, não me admira. Há uma tendência para desvirtuar a história de acordo com a elite dominante em cada época.
Há poucos anos se soube que a super civilizada Suécia tinha esterilizado, nos anos sessenta, pessoas com problemas psíquicos, para evitar a propagação das anomalias.
E muita coisada se virá a saber quando a propaganda governamental dos vários governos for derrotada.
Já agora, para quando uma análise desapaixonada e rigorosa do pensamento e percurso de Churchil?
escrito por Carlos M. E. Lopes
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