Há umas semanas, tentei, presencialmente, marcar uma consulta para um familiar no Centro de Saúde de Viseu conhecido por prédio alto. Não foi possível porque estavam a "mudar a agenda dos computadores". Ainda sugeri que marcassem numa agenda de papel, mas disseram que não; não insisti, porque já tinha ouvido outras estórias semelhantes envolvendo os computadores.
[nem seria possível até final da semana, avisou-me um funcionário. Era segunda-feira...]
Ontem, tentei, também presencialmente, uma consulta na USF-Infante D. Henrique, a funcionar no referido Centro. Tinham-me dito que as USF funcionavam muito bem -- e aquela, especialmente bem. A funcionária não marcou, mas disse-me que telefonasse hoje, a partir das 8 horas da manhã. Foi o que fiz: após meia dúzia de tentativas, fui atendido, com a informação de que não temos computadores, terá que ligar depois da nove. Liguei depois das nove e, à quarta tentativa, nova tampa: não estavam a marcar consultas por telefone porque não tinham computadores, já não havia consultas para o médico pretendido, fosse tentando mais tarde para ver se já tinham computadores... Quando manifestei o meu desagrado, a menina fez-me saber que ultimamente de manhã os computadores não têm funcionado.
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escrito por ai.valhamedeus
2 comentário(s). Ler/reagir:
O computador precisa de quem os compute.
Se não dispuseres de uma computa tás lixado a não ser que recorras a uma computação esterna isto é dos Serviços Médicos Particulares
Pois estes com ou sem computadores computam sempre.
E viva a iniciativa privada computurizada
Claro que o que foi dito antes é um conjunto de alarvidades pois nos hospitais particulares , tipo Amadora/Sintra as coisas ainda estão piores
Confirmo. O atendimento telefónico da USF não é nada exemplar. Esta manhã fiz 9 chamadas telefónicas e nenhuma foi atendida.
Pelos vistos, não são só os computadores que são estorvo, os telefones também são.
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