Do Público de hoje:
A Fenprof exigiu ontem do futuro Governo "um sinal inequívoco de mudança" que se traduza na suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores e no fim da divisão da carreira docente. Estas são as "expectativas legítimas" dos docentes, depois de uma campanha eleitoral em que a educação esteve no centro das propostas dos partidos e de se terem criado "outras condições" que permitem aos professores "ter confiança no futuro", afirmou o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, numa conferência de imprensa em Lisboa.
"No imediato, o que os professores esperam é um sinal. Claro que ainda não temos Assembleia, ainda não temos Governo, mas logo que haja [os professores] esperam, de um ou de outro, ou mesmo dos dois, um sinal que seja efectivamente um indicador inequívoco de mudança", disse Mário Nogueira.
O dirigente da Fenprof recordou ainda o "compromisso" obtido em período de campanha eleitoral com todos os partidos da oposição, os quais no novo quadro saído das eleições legislativas representam uma maioria parlamentar, para a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores e para a revisão do estatuto da carreira docente.
"Iremos ter um Governo que já não contará com uma maioria absoluta, que mesmo quando tudo e todos tinham uma opinião diferente esmagou, impondo sempre as suas soluções", acrescentou Mário Nogueira.
"Seria irresponsável que, neste quadro, o futuro Governo mantivesse uma postura que nós consideramos antidemocrática, de inflexibilidade negocial, não-dialogante, e que mantivesse a instabilidade", sublinhou o sindicalista.
escrito por ai.valhamedeus
MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO
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2 comentário(s). Ler/reagir:
Este Mário Nogueira se fosse â merda, ganhava tempo.
Deve ter sido um dos que votou PS
Se os descontentes: professores, magistrados, polícias, GNR,s, funcionários públicos, funcionários judiciais, médicos, enfermeiros, militares, ....
isto é ....
os que demonstraram repúdio e descontentamento com as políticas socretinas
este ps (partido de sócrates) ficar-se-ia pelos 20-25%.
Por isso muitos farsantes votaram neles
Só assim se percebe a percentagem alcançada.
Que daqui a 1,5 a 2 anos essa gente se ilumine e possamos ver esta gente a milhas.
PS- Um sujeito que resume todas as dezenas de aldrabices a "simples casos" não merece estar à frente do governo
5 de Outubro
A maior pressão exercida sobre os professores, neste momento, vem da parte dos pais. Não interessa se os filhos aprendem; a maior glória e orgulho é ver na pauta um 19, ainda que imerecido. E há professores que, para não terem chatices, lhes fazem a vontade. Ganham o mesmo no final do mês e ainda passam por bonzinhos.
Há excepções, é claro. Que muito honram esses progenitores.
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