[...] hoje quase não se lê.[Vasco Pulido Valente, na crónica do Público de hoje: 2009: os livros do ano. As 3 sugestões de VPV são estrangeiras. Para aumentar a sensação de intelectualidade de VPV? Ou porque é
Claro que Portugal não se interessará por Fallada, MacCulloch ou MantelFico com a sensação de que quem faz a diferença entre "hoje em Portugal não se lê" e "hoje em Portugal quase não se lê" é VPV. Não fora ele e em Portugal não se lia mesmo.[os autores dos 3 livros escolhidos pelo cronista].A nossa crise não é só política, económica e financeira.
Fico ainda com outra sensação. Supondo que VPV se interessa por Fallada, MacCulloch e Mantel -- e que Portugal não se interessa... então segue-se que VPV não é português
[ou a lógica já não é lógica?]escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
António Lobo Antunes, pelo contrário, já referiu por diversas vezes que não acha nada que os portugueses leiam tão pouco assim.
Opiniões de quem escreve e de quem opina.
Se falamos de literatura, lê-se menos em todo o mundo. Por culpa de muitos, incluindo os «donos do livro», tipo Vasco Pulido Valente e a falta de imaginação de quem devia estar preocupado com este fenómeno. No antigamente a imaginação levou milhares de livros às aldeias mais esquecidas de Portugal. O dinheiro era da Gulbenkian. Desde a escola primária até à faculdade, a leitura estava muito presente.
Na actualidade falta imaginação e falta vontade. É espantoso verificar que até nas faculdades de Letras se lê cada vez menos... O currículo vai-se atrofiando e a leitura vai-se confinando às velhas e desactualizadas sebentas. Bolonha a premiar os calões e cansados da vida.
Nota positiva: as bibliotecas em várias estações do Metro de Madrid. Rápido e eficiente. Imaginação.
Numa escola do básico, durante uma feira do livro, um aluno: "ó stôra, gostava de ler este livro. Há-de ser giro... Mas é tão caro...".
Provavelmente e pelos jeitos do miúdo, aos pais não sobra dinheiro do que gasta no pão...
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