Vítor Serpa também é jornalista.
Não escreve artigos de opinião para o JN
[que justifiquem a convocação do contraditório],
muito menos “inclina” num dos “planos” da SIC, não sendo, talvez por isso, um problema a precisar de solução, às mãos de um qualquer Nuno Santos, por reincidente sugestão de um presidente do conselho. Mas porque hoje é
(era)
Sábado, Vítor Serpa resolveu enveredar pelo caminho perigoso de dar cobertura, nas páginas d’ A Bola, ao jornalismo do buraco da fechadura, ou, em linguagem ministerial mais chã, à calhandrice. Resolvidos os problemas Eduardo, Manuela, Fernandes e tutti quanti eis que surge o Mário que é crespo, isto é, também geneticamente revolto, a obrigar Pinto de Sousa a reeditar o seu argumento de marca: comentar? Era o que faltava! Antes, já Lacão tinha assertivamente anunciado que o governo está de consciência tranquila
[como se o governo tivesse consciência!].
E, para compor a semana, ou o que dela resta, O Sol, uma das maiores fontes de energia renovável, transforma-se num grave problema, para o governo, ao assumir-se como jornal.
De tudo, e é já tanto: licenciatura; Independente; MBA; Projectos arquitectónicos; Cova da Beira; Freeport; TVI; Escutas, fica-nos uma ideia arrepiante e clara: Portugal, em matéria de liberdade e democracia, é um país de atávicos costumes. Vítor Serpa também não pactua com este desporto e, por este andar, não tarda que A Bola seja negociada pela PT, EDP, CGD ou, quem sabe, pela Mota-Engil do Coelho, que os amigos são para as ocasiões.
escrito por Jerónimo Costa
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