Teu rosto, no meu rosto, descansado.[Natércia Freire]
Meu corpo, no teu corpo, adormecido.
Bater de asas, tão longe, noutro tempo,
Sem relógio nem espaço proíbido.
Oh, que atónitos olhos nos contemplam,
Nos sorriem e nos dizem:Sossegai!
Românticos amantes, viajantes eternos,
Olham por nós na hora que se esvai!
Que música de prados e de fontes!
Que riso de águas vem para nos levar?
Meu rosto, no teu rosto de horizontes,
Meu corpo, no teu corpo, a flutuar.
escrito por Carlos M. E. Lopes
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário