Inês de Medeiros é muito conhecida do povo português
[e de outros povos].
Muitos têm ideia de a terem visto no éter de um qualquer cinema, representando.
Outros encontram-na, de segunda a sexta, algures por Lisboa. Às vezes pontua na Assembleia da República; tem um ar de troça, o mimo escorre abundantemente pelos trejeitos que empresta ao rosto; quando labora é acutilante na semântica mas distraída na sintaxe. Usa uma linguagem tão arrogantemente assertiva que dá ideia que o busto da “República” é ela e que o nosso dinheiro só é nosso depois dela fazer o quiser com ele. De resto, hábitos socialistas que a actriz depressa interiorizou, embora muitos mantenham que, neste partido estas práticas são perigosamente orientadas pela genética.
[havendo outros],
O “Aijesus” não desperdiça uma oportunidade
[que seja]
para amplificar a reputação dos famosos e, com a colaboração do Manuel A. Pina, num texto a todos os títulos soberbo, aqui fica mais um modesto contributo para conhecermos melhor a Inês mas não, esta é só Medeiros e nem vai segura!
[quem dera que fosse a de D. Pedro],
[Veja a entrevista a que se refere o texto de M. A. Pina]
[por favor, para ler, amplie com a lupa ou utilize a opção Fullscreen]
O Mundo dela [por favor, para ler, amplie com a lupa ou utilize a opção Fullscreen]
escrito por Jerónimo Costa
3 comentário(s). Ler/reagir:
Por efeitos da crise a madame gasta muito pouco.
Migalhas, senhor Jerónimo, migalhas
O que é isso comparado com o aumento dos trabalhadores da função pública?
Migalhas, senhor Jerónimo, migalhas
João Pereira Coutinho, "Correio da Manhã" de hoje. Título: "O PS é que não paga":
"Acompanho com interesse a telenovela Inês de Medeiros. Enredo: a deputada do PS foi eleita por Lisboa; vive em Paris parte da semana; e exige que as viagens sejam pagas pela Assembleia.
A Assembleia não sabe o que fazer. O presidente da casa também não. A deputada, com assinalável candura, afirma: ‘Eu é que não as pago.’ E a frase provocou indignações públicas. Não se percebe porquê. Ao esperar que os outros carreguem com os seus encargos, Inês de Medeiros representa, de forma inultrapassável, a ética política do PS. Não admira, por isso, que o inútil PEC tenha servido ao governo para aliviar a sua própria irresponsabilidade, enviando a factura para a Oposição. Como não admira que o PSD tenha recebido a dita cuja, comprometendo-se com as ‘viagens em executiva’ que o PS pratica em Portugal desde 1995. Eu, se fosse a deputada Medeiros, aproveitava a onda e enviava para a sede laranja todos os recibos que esperam pagamento. Estou certo que a dra. Ferreira Leite, nas últimas horas do seu mandato, ainda arranja tempo para abrir a carteira e fazer um jeito à deputada".
Grande Manuel António Pina!
Enviar um comentário