Para não esquecer...

DO CONTRA [57] o discurso vaticanino

O discurso de Suas Santidades costuma ser feito de frases suficientemente vagas para não dizerem nada rigoroso e dizerem tudo o que se queira. São ainda frases que, quando confrontadas, se contradizem.

Interpretando as recentes catástrofes naturais
[a que os clérigos, curiosamente, chamam tragédias humanas],
Bento 16 salientou a ideia de que elas não são castigo de Deus.

Parece que a coisa corria bem, mas o Pastor Alemão começa logo a descambar: é que, diz, "Deus é bom e não pode querer o mal"
[admitindo isso, fica por explicar por que, embora não o querendo, o não evita. Ou Deus não pode evitá-lo -- e então não é todo poderoso -- ou não quer evitá-lo -- e então a sua suma bondade é sumamente duvidosa].
E o divino Pastor continua em plano inclinado, como as bolas de Galileu: associa as referidas catástrofes ao pecado e à conversão:
“as desventuras, os acontecimentos funestos [...] devem antes constituir ocasiões para reflectir, para vencer a ilusão de poder viver sem Deus, e para reforçar, com a ajuda do Senhor, o empenho de mudar de vida”.
Parece que o cu nada teria que ver com as calças -- mas afinal sempre tem que ver: que as tais catástrofes sirvam de lição. É que, afinal, Deus,
"querendo sempre e só o bem dos seus filhos, por um desígnio imperscrutável do seu amor, por vezes permite que sejam provados pelo sofrimento para os conduzir a um bem maior”.
Bolas
[para não dizer outra coisa]
para tal amor!...

[Pode ler-se síntese do asneiredo aqui]

escrito por ai.valhamedeus

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