Curvem-se os ventos ao poder imensoescrito por Gabriela Correia, Faro
Calem-se os medos no olhar perdido
Dêem-se graças ao senhor das trevas
Fechem-se as comportas da alma dos vencidos
Agitem estandartes fervorosos
Soltem palavras de ordem cobiçosas
Gritem ao derredor glórias imerecidas
Nomeiem feitos já passados
Escorracem do chão das casas a memória
Proclamem a divindade redentora
Amarrem a vontade dos espíritos
Tragam à tona vícios encobertos
Cortem as árvores sem idade
Enganem o tolo com sorriso e vénias
Erguendo o punho com vivas à Liberdade
25 DE ABRIL – 36 ANOS DEPOIS
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