Para não esquecer...

PEDOFILIA CLERICAL (1)

O Triduo Pascal é um tempo de reflexão sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Um tempo de exaltação da humildade. Pensaríamos então que esta virtude tão pregada, seria moeda corrente na esfera religiosa. Nada mais longe da verdade. Um dos problemas da discussão da pedofilia clerical estriba precisamente na ausência desta virtude.

Se folheamos os documentos da Igreja Católica Apostólica Romana
[desde os papais até aos dos bispos das dioceses mais pequenas, passando pelos dos cardeais, patriarcas e arcebispos]
notaremos que neles sempre se fala da Igreja, assim sem apelido, como se fosse a única
[mesmo que pudessem provar que é a única verdadeira, sociologicamente continua a ser uma de muitas]
numa arrogância que contaminou até os membros da base. Basta ler os comentários verrinosos que neste Blog se têm escrito contra as pessoas que identificam essa igreja através da sigla ICAR. Só a ignorância pode tomar esta designação como insulto porque pensam que dizer Igreja, ou Igreja Católica é suficiente, como acontece não só nos documentos eclesiásticos como também em 90% dos meios de comunicação social do país. A arrogância de uma alegada maioria apaga dessa maneira dezenas de igrejas em Portugal e centenas no mundo inteiro. Igreja Católica Apostólica aplica-se a duas igrejas: a romana e a anglicana.

Em conclusão, esta arrogância
[vício oposto à humildade]
manifestada até em coisas tão pedestres como é o nome dado a uma igreja, pode cegar e levar ao desvio da realidade, impedindo o encontro com a verdade, sem importar as consequências.

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