Declaração 1
Escritor de projecção mundial, justamente galardoado com o Prémio Nobel da Literatura, Saramago será sempre uma figura de referência da nossa cultura.[Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa]
Em nome dos portugueses e em meu nome pessoal, presto homenagem à memória de José Saramago, cuja vasta obra literária deve ser lida e conhecida pelas gerações futuras. (sic)
A ver se os autores dos programas, homologados pelo Ministério da Educação, não fazem orelhas moucas.
Como alguém me advertiu, aqui há atrasado, “todas as generalizações são odiosas”. Por conseguinte, Cavaco Silva não podia ter prestado homenagem a José Saramago em nome de todos os portugueses. Pelo menos, não daqueles que neste blogue vituperaram o escritor. Incluindo, porventura, o da advertência.
Declaração 2
Grande intelectual e homem público, amigo do Brasil e meu amigo pessoal. Apesar de parecer um tanto áspero, era um ser humano afectivo. Era um escritor muito singular e original, cujo temperamento contribuía para ser controvérsia ambulante e um grande intelectual universal.[Marcos Vilaça, poeta e presidente da Academia Brasileira de Letras]
Quase Diário
…[Affonso Romano de Sant’anna, 73 anos, um dos mais destacados poetas e ensaístas brasileiros]
-- Aproveitando a estadia aqui em Lisboa, conversei por telefone com José Saramago, que vinha de Barcelona e Andorra.
Que coisa incrível o convento de Mafra reinventado por Saramago em Memorial do Convento. Depois de seu livro, o turismo cresceu por ali.
Na porta do Convento, a uma vendedora de objectos, pergunto airosamente:
-- Conhece Saramago?
-- Não, nunca estive lá. Minha família é da Madeira e Lourenço Marques.
escrito por Gabriela Correia, Faro
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