Para não esquecer...

O PATETA ALEGRE

Desde o início do seu reinado, à frente da sua república, José Sócrates apresentou-se como o pateta alegre.

Lutando contra o discurso da tanga, desde o início mete a mão no bolso do pessoal, prometendo que a coisa tem vindo a melhorar. É confrangedora a figura do presidente do conselho, na última vez que consegui ouvê-lo, a anunciar as últimas descidas de salários e subida de impostos, sempre a sussurrar que a economia continua a apresentar sinais de recuperação
[o dirigente do PS tem acólitos graduados, dentro do seu partido: outro dia, patetica mas alegremente, Almeida Santos exortava os portugueses a terem orgulho no seu governo, porque tinha tido a coragem de tomar medidas impopulares. Apesar de alegre, que grande patetice!].
Para que ninguém se sinta chocado com esta caracterização
[como pateta alegre]
de um dos mais altos representantes da república, recordo alguns factos:
  • em Maio de 2006 Sócrates mantém uma atitude optimista em relação ao desemprego, contrariando as previsões de Bruxelas. Quando se analisa o aumento dos números do desemprego ao longo do reinado -- ou republicanado -- de Sócrates, só pode haver uma exclamação: pateta alegre!...

  • ...porque, em Novembro de 2009, Sócrates classificava os resultados do crescimento económico do país como "absolutamente extraordinários", porque é o terceiro maior da Europa e demonstram que Portugal está a "recuperar" de forma "consolidada". Apesar disso, viríamos a ter novas "medidas de austeridade". Pateta alegre!...

  • ...porque, em Maio de 2010, Sócrates pede "esforço patriótico de todos os portugueses", garantindo que "a economia está a recuperar", que Portugal "foi um dos países da Europa que mais cedo saiu da condição de recessão técnica" e "um dos que melhor resistiu à crise económica mundial". Em Junho do mesmo ano, aos deputados da república, Sócrates juraria que "a economia portuguesa dá importantes sinais de recuperação". Pateta alegre!...

  • ...porque, em finais de Setembro de 2010, um dia depois de lançar mais "medidas de austeridade", Sócrates declara ao mundo, através da imprensa internacional, que essas medidas não são devidas à situação da economia e das finanças portuguesas, mas porque quer "acabar com as incertezas em relação ao país" por parte dos mercados financeiros. E, apesar do aumento dos impostos, da redução dos salários, do aumento do desemprego, Sócrates continua a caracterizar optimisticamente o estado da Nação. Pateta alegre!...
Se quiser uma lista de algumas (outras) alegres patetices de Sócrates, encontra-a aqui.

escrito por ai.valhamedeus

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