Para não esquecer...

LEIT(e)URAS [42] o fígado é meu

Surpreendeu o dono pela sua sobriedade na sobremesa e por não tomar um licor depois do café. tenho pressa, pretextou. Mas, já à porta, decidiu que tinha actuado contranatura, contra a sua natureza. Voltou a sentar-se, exigiu a presença do dono e pediu um duplo de "marc de champagne" gelado. Enquanto o saboreava, tinha a sensação de que voltava a ser ele próprio. O fígado. A puta que o pariu. O fígado é meu. Fará o que eu quiser. Pediu outro duplo de "marc" [...]

[Manuel Vázques Montalbán - Os Mares do Sul]

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

E assim são as leituras seleccionadas deste philosopho.

Rica colectânea de textos

Viriato das Cabanas