Paulo Portas recusa-se a comentar qualquer documento revelado pela WikiLeaks. E tem todo o direito a se recusar. Não tem é razão quando confunde o público com o privado. Quando diz:
«Considero que nenhum português gostaria de ver a sua correspondência violada sem um mandato judicial. Do mesmo modo, acho que nenhum português gostaria de um dia que as comunicações diplomáticas do país fossem violadas».
Ó senhor, correspondência privada é uma coisa
escrito por ai.valhamedeus
[PP a uma jornalista, para justificar a decisão de não comentar: "Assim como a senhora não gostaria que violassem a sua correspondência..."],correspondência de uma embaixada ou de um qualquer gabinete político é outra
[qualquer dos meus alunos toparia que se trata de uma falsa analogia: há diferenças relevantes entre os objectos da comparação].
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário