- Ouço bué de comentadeiros a falar da hipótese ou necessidade de um acordo pré-eleitoral alargado (nalguns casos, dizem que a todos os partidos) sobre "alguns pontos"
[os pontos a que chamam inevitáveis, que é como quem diz os que a UE democraticamente nos impõe].
O pressuposto destas comentarices não me agrada: pressupõem que todos os partidos são iguais[já se sabe que ser iguais, aqui, é ser iguais ao ps e ao psd: os patrões querem o tal consenso, Cavaco, também. O Bloco, não].
- O extinto primeiro ministro, numa das suas últimas auto-lamentações, proclamava, em Bruxelas mas ao mundo, a sua cruzada no sentido de evitar o efeito de dominó da crise, que, se atingisse Portugal, atingiria depois países como a Espanha. O FMI acaba de confirmar que Espanha não é Portugal.
- El primer ministro portugués se parece a un conductor que avanza a toda velocidad por la autopista en dirección contraria, convencido que son todos los demás automovilistas los que se equivocan. Isto diz o diário espanhol ABC, num texto que parafraseia uma velhinha anedota e recorda que "para acreditar em Sócrates é necessário abstrair das partes mais importantes da sua biografia". E um pequeno esforço de memória recorda-nos facilmente quais são essas partes.
BREVES -29. portugal e espanha
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