A propósito de Maria Antonieta e dos brioches, e ainda da cartinha de amor que recebi das finanças para pagar em Abril o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), desta feita mais caro 21, 98 euros. As nossas casas são como o vinho do Porto, valorizam com a idade:
“ … Portugal sofre não só de uma dívida soberana excessiva, como padece de um défice alimentar que a irresponsabilidade de sucessivos governos medíocres não deixou de fazer crescer. Um pouco por todo o lado, crescem as iniciativas das autarquias para promover hortas e terrenos de cultura nas cidades e zonas periurbanas.
(Vá lá, computador, toda a gente sabe o que este adjectivo quer dizer, menos tu, ó máquina tecnológica!)Isso é louvável, positivo, e sobretudo necessário. Contudo, os milhares de hectares de terras férteis que foram cobertos por alcatrão e betão nas últimas décadas, no altar da especulação imobiliária, esses foram perdidos para sempre.”
[Viriato Soromenho Marques]
Eu de soberanos só conheço A Mãe Soberana, muito celebrada em Loulé. Para além do Carnaval. Se este não fosse já passado, diria que esta carta é uma piada de mau gosto. Será que em Setembro, data da próxima factura do IMI, o montante se vai manter? E para que serão os 43, 96 euros a mais? Será para hortas comunitárias, ou para pagar o Pavilhão Desportivo, vandalizado antes da sua inauguração?
Para aumento dos ordenados dos funcionários das finanças é que não deve ser.
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário