(do quotidiano de uma república com 100 anos)
-- Quer-se dizer... queres dizer que tu és melhor do que ele?
Levantou ambos os braços, como quem implora justiça divina, e abandonou-se ao encosto da cadeira, sem os baixar, como quem confia ir proximamente clamar vitória.
-- Não, minha cara -- sorriu-lhe ele, matreiramente. -- Eu até nem escrevo poesia...
Fez uma pausa breve, sorriu-lhe matreiramente olhando os jeitos ameaçadores das mãos, e acrescentou:
-- Já agora... de que eu não seja melhor não se segue que ele seja bom. Segue-se apenas que ele não é pior que eu.
escrito por ai.valhamedeus
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Há 3 dias
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