Para não esquecer...

O QUE É UMA NOTÍCIA?


O semanário viseense "Jornal do Centro" de 9 de Setembro passado, entre um vasto conjunto ponderoso de textos de opinião, inclui um de Alexandre Azevedo Pinto  onde este colunista habitual
[identificado como economista]
explica as 3 razões políticas "essenciais" que o "levaram a filiar no Partido Socialista".


Dez páginas viradas, uma notícia
[que divide, a meias, o espaço inteiro da página com um anúncio publicitário]
do mesmo jornal faz saber, com pormenor, que Alexandre Pinto
[aqui identificado como "fundador do BE em Viseu"]
convocou uma conferência de imprensa para justificar "porque se tornou militante do PS".


Não me admira que este Alexandre Pinto se auto-promova a si próprio e a ele mesmo assim tanto
[não se surpreenda o leitor se não souber quem é este Alexandre. Não é seguramente figura da chamada cultura geral].
Nem me admira que este "Jornal do Centro" destaque a notícia da tal conferência de imprensa, ao lado de páginas de desporto de cavalos, de motos e carros.

Escrevo este texto por outra razão. Para me perguntar a mim próprio
[pensando, ou antes escrevendo, alto]
a) que "projecção" há-de ter alguém para convocar justificadamente
[quero dizer, sem cair no ridículo]
uma conferência de imprensa;

b) que "projecção" há-de ter um acontecimento para constituir justificadamente
[quero dizer, sem raiar a promoção duvidosa]
notícia de jornal
[ou de rádio ou de tv].
escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Esta trapalhada corria melhor com um "dão de honra" e uns acepipes. Isso sim, não era uma notícia, era um bloco.

Anónimo disse...

O dr. Alexandre (economista), agora que o "centro" é um autêntico lastro de egos, um dia destes, só para aparecer, é bem capaz de fundar o Bloco em Mangualde e de se exasperar por não haver ainda candidato à junta da Cunha Alta e em Lobelhe do Mato e São João da Fresta o atraso, na matéria, ser mais do que evidente. Bate a bota com a perdigota, sim senhor. Em sete cabalísticos pontos, o educador há-de, em extenso editorial, fazer revelação que se veja em Beja.