Para não esquecer...

ESTE GAJO É AINDA PIOR DO QUE EU SUPUS


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escrito por ai.valhamedeus

13 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

E quer o quê? hipocrisia? Os trabalhadores da construção civil podem emigrar e outros também. os gestores e os engenheiros é "chique" irem trabalhar para fora. os professores não. O estado deve mantê-los às dezenas a fazer de doentes (com horários zero), a fingir que dão apoio a quem nunca aparece, a dormir enquanto deviam estar a preparar os trabalhadores dos cursos especiais que sem qualquer qualidade nem utilidade continuam a gastar milhões de euros do orçamento.
é de facto por causa de muitos destes que como vocês dizem têm direitos adquiridos - isto é até à morte - que muitos jovens e talentosos professores têm que emigrar para ganhar a vida. E a minha opinião é que só vão ganhar com essa experiência e quando voltarem talvez os ditos colegas dos direitos adquiridos já devidamente reformados, possam dar outra qualidade ao nosso ensino público em vez de como hoje acontece o desencanto marcar o dia a dia e a preocupação pelos direitos não se sobreponha ao cumprimento dos deveres.

Toino do campo disse...

Caro/a anónimo/a,

é por eleitores como você que estamos dominados por políticos que nos governam ao modo do Estado Novo. Um primeiro-ministro que apresenta a emigração como medida de combate ao desemprego deveria saltar imediatamente para o olho da rua com um valente pontapé no olho do cu. Sejam os desempregados professores, engenheiros ou mineiros (que não é dessa distinção que se trata -- a não ser na sua cabeça).

Não precisamos de pagar a ministros e secretários de estado e primeiros-ministros para nos indicarem o caminho da emigração. Para isso não precisamos deles -- a gente sabe esse(s) caminho(s).

Ouve-se este primeiro-ministro a convidar a emigrar, e calcular para breve a descida das pensões para 50%, e decidir quanto iremos perder no próximo ano... e só nos podemos lembrar do bombeiro que chega ao local do incêndio para calcular quanto tempo as chamas levarão para consumir tudo, enquanto deixa arder. P... que o pariu!...

Anónimo disse...

Quando toca a professores, há aqui um/a anónimo/a que se desencabresta. O Freud explicaria isso - dor de c.
Este 1º anda a pedi-las; comentário na net:"Se é o mais Africano, que vá para a Líbia, estão a precisar de políticos como ele"
Zé do Telhado

Anónimo disse...

Ó anónimo/a, por que não emigra você? Quiçá aprende alguma coisa: que na estranja nem tudo é bom. E nem sempre se aprende.
MC

Anónimo disse...

Parece-me, anónimo, que tem curta memória. O que é que ele andou a fazer na campanha eleitoral, senão a apregoar hipocrisias?
Anónimo

Anónimo disse...

Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Porque é que deve o estado ser o garante de tudo quanto é emprego? Em Portugal não há iniciativa privada? Porque é que todos vocês que querem que o estado lhes dê tudo não põem as mãos na massa e não abrem umas quantas empresas que empreguem umas centenas de pessoas que hão de ficar com a vida melhorada? Porque é que os partidos de esquerda não abrem escolas, hospitais, comércio e serviços para empregar os seus militantes? Porque é que o prof. Nogueira, a profa Manuela, o prof Manuel e restantes sindicalistas não abrem uma rede de ensino privada que absorva os professores desempregados. A resposta é simples: porque são incompetentes e como todos os incompetentes estão à espera que o estado, isto é, todos nós, lhe dê tudo aquilo que necessitam ou se sentem com direito a ter. Pensam que o Estado é pai de todos e apesar de todas as evidências e experiências ainda não perceberam que quanto mais estado ouver, mais serão os impostos cobrados e menores serão os benefícios adquiridos.

Toino do campo disse...

Ó anónimo/a,

você -- supondo que é o/a mesmo/a de outras mensagens deste estilo -- você é especialista em várias artes (e até podia "abrir" empregos nalgumas delas).

Por exemplo, é um(a) artista, em desviar(-se) dos temas em discussão. Eu explico-lhe -- supondo que (ainda) não entendeu. O que se estava a discutir era a enormidade de um primeiro-ministro apresentar a emigração como solução para o desemprego: isto deveria indignar qualquer um(a) que pague, a estes gajos que nos governam, para encontrarem para os problemas soluções que o cidadão comum não vislumbra. Porque essa da emigração, como saberá, muitos cidadãos comuns a conhece(ra)m já, por sua iniciativa. Entendeu isto, que estava em discussão?

Pois o/ caro/a anónimo/a pega em armas para disparar em todas as direções onde se adivinhe um sindicalista, um gajo de esquerda ou alguém que possa pôr em causa este sistema onde o/a anónimo/a parece sentir-se muito bem. Discussão do que era para discutir? Nicles!

Se o sabe fazer, discuta as ideias que estão em discussão.

Anónimo disse...

Não percebo nada. vivo na ignorância. mas vou dizer-lhe o que percebo: os governantes destas democracias são funcionários como outros quaisquer. com contratos a prazo. para verem os contratos renovados esbanjam o dinheiro público. até um dia, que como cada um de nós que gasta mais do que recebe, fazem cm que o país entre em falência.
uma sociedade bem organizada não deve viver á sombra do estado, deve criar alternativas.
Querem o quê? que o estado coloque todos os professores desempregados nas escolas? E enfermeiros nos hospitais? E... E...
O governo apenas aconselhou e sugeriu aos professores no deemprego, dois mercados de trabalho, onde aliás podem exercer a profissão para que se formaram. Onde está o mal? é melhor ser professor desempregado em Portugal que trabalhador no activo em Angola ou Brasil?
Pelos vistos só vale trabalhar em Portugal, noutros destinos o trabalho não será digno.
Não se esqueça que parte dos trabalhadores da construção civil que emigraram da designada europa de leste e que ajudaram a fazer os estádios, as scuts que agora ninguém quer pagar, a expo 98, os milhares de rotundas das autarquias, as casas que os bancos estão a receber de volta... eram muito qualificados, engenheiros, médicos, professores... e como foram tratados pelos seus governantes. com tantos sábios a opinar entre nós, talvez algo de semelhante em breve aconteça entre nós.

Anónimo disse...

Dispara e dispara com pensamentos requentados e erros ortográficos. Por isso é que não gosta de professores. Verdade seja dita que o governo a quem ele dá o seu apoio não faz melhor. Com a agravante de ter assessores que o ajudam a desgovernar. E este pobre anónimo/a tem quem? O Correio da Manha e a Tv?

Toino do campo disse...

ó anónimo/a (o/a mais falado/a):

insiste em perguntar o que quer(em)o(s)?! eu repito-lhe (até lhe faço um desenho, se isso ajudar): queremos governantes que não sejam aquilo que você diz que eles são.

E sabe porquê? (também lhe repito) porque, como escreveu Miguel Tamen noutro sítio, ninguém paga para que lhe agoirem evidências.

aiquemeforamalbolsooutravez disse...

Provavelmente já tarde na discussão, acrescento que não é uma ideia original do PM; em vários centros de emprego do Alentejo foi sugerido, pelos técnicos do IEFP, que os desempregados e jovens à procura do 1º emprego emigrassem. Coloquemos a questão ao contrário: que as empresas e escolas estrangeiras venham contratar a Portugal; acaba-se com o desemprego! Parece a história das exportações: todos os países do mundo querem importar menos e exportar mais; pergunto eu: afinal de contas este não é um movimento de soma zero? quem vai comprar as exportações adicionais? os mercados :-)

Anónimo disse...

Aquele anónimo, o primeiro, é muito sabedor. Até sabe que cada um de nós, portanto todos, gastam mais do que recebem. Boa! Então as nossas contas estão todas a descoberto. A minha não está, garanto-lhe: E não é por gastar mais do que recebo, tão-pouco por receber muito. É mesmo porque poupo do relativamente pouco que recebo. Se os governantes fizessem o mesmo não estavamos como estamos.
Ass: os elos mais fracos da cadeia social. Ou talvez não.

Anónimo disse...

Pois é, Anónimo! Os incautos deste país, e não foram a maioria, contas bem feitas, votaram numa equipa que os afastasse do buraco onde o outro governo parecia querer lançá-los; não foi para serem empurrados para dentro dele. É uma metáfora pouco original, eu sei, mas que serve às mil maravilhas.
Um 1.º ministro e toda a "tropa fandanga" de assessores e deputados, que em vez de tentar encontrar soluções cá dentro com os jovens que serão o futuro de amanhã, os manda lá para fora, não é digno da nossa confiança. É como dar os filhos para adopção porque não se tem meios de os sustentar, em vez de se procurar alternativas
Gabriela