(O meu filho Raúl José foi julgado,
absolvido e depois enviado para o
Regimento Disciplinar de Penamacor.
Viva o silêncio insurrecto!)
[FERREIRA, José Gomes, Poeta Miltante, 2º volume, Dom Quixote, Lisboa, 1991, 4ª edição, pág. 307]
A poesia não é um dialecto
para bocas irreais.
Nem o suor concreto
das palavras banais.
É talvez o sussurro daquele insecto
de que ninguém sabe os sinais.
Silêncio insurrecto.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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