Perdemos repentinamente
a profundidade dos campos
os enigmas singulares
a claridade que juramos
conservar
mas levamos anos
a esquecer alguém
que apenas nos olhou
[MENDONÇA, José Tolentino, A noite abre meus olhos (poesia reunida), Assírio & Alvim, Lisboa, 2010, 2ª edição (1ª edição 2006), pág. 104].
escrito por Carlos M. E. Lopes
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