Para não esquecer...

É O PS, O PS, O PS...

O país está num desespero, as manifestações sucedem-se, o descontentamento é grande. Que propõe o maior partido da oposição? Alterar a lei eleitoral e diminuir o número de deputados!

A medida é popular: diminui o número de deputados e, por isso, diminui a despesa do Estado. A medida esconde uma ambição que PSD e PS partilham: ter facilidade em formar governos minoritários, relegando os pequenos partidos para fora da Assembleia.

O PS, pela voz do seu secretário-geral, veio propor tal medida, indo ao encontro de um objetivo já antigo do PSD.

A proposta do PS é uma proposta demagógica, oportunista e pretende passar por novo e de “poupança” o que não passa de um objetivo velho e gasto e uma diminuição da democracia.

O PS é assim, de vez em quando dá-lhe para mostrar aquilo que é: um Partido reacionário, que tem medo do povo.

Numa altura em que as pessoas clamam mais democracia, o PS refugia-se em tábuas e procura o conforto das salas, e foge ao contacto com o povo.

É o PS, estúpido!

escrito por Carlos M. E. Lopes

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

O problema não reside no número de deputados, mas sim nos números em que se traduzem as mordomias, as alcavalas e as "noitadas" dos (alguns)deputados. Mais as várias ajudas de custo de residências fictícias.
Mas eu, já se sabe, "sou invejosa".
Gabriela

Pedro aí.que.estou.quase.a.ir.as.trombas.dos.gajos.todos disse...

Concordo com a Gabriela em que o problema não está no número de deputados; o real problema está na qualidade dos mesmos, do seu trabalho e acima de tudo na sua incompetência natural para representar dignamente quem os elegeu. Mais do que guerrinhas e luta para ser o primeiro a fazer algo (deixem isso para os pequeninos, tipo BE ou CDS-PP) deviam preocupar-se mais com o que está na calha: assusto-me quando os cortes da despesa são em áreas tão dispiciendas como a Saúde, Educação e Segurança. Estão mesmo a tentar matar o povo e a sua capacidade para pensar e opinar. Ao menos no tempo da outra senhora podia esperar-se tal coisa; agora em Democracia? Ide-vos...