Para não esquecer...

ESTA GOVERNAÇÃO LEGITIMA A VIOLÊNCIA

Por razões que agora não interessam, sou contra as portagens nos ex-IP; mas não posso, legitimamente, fazer mais do que continuar a manifestar o meu desacordo: a medida foi devidamente anunciada durante a campanha eleitoral -- e, portanto, numa lógica desta democracia, legitimada pelas eleições.

Mas já não assim no que diz respeito ao essencial destes intermináveis meses de governação -- quero dizer, no que respeita às eternas "medidas de austeridade". O atual primeiro ministro soltou exclamações de indignação quando, em campanha, lhe perguntaram se iria aumentar impostos, tirar subsídios, etc.. E agora... é o que se vê!...

O cavalheiro chegou à conclusão de que não consegue governar com o programa que apresentou e foi legitimado pelas eleições? demita-se e candidate-se com novo programa. Isto é que seria democracia; o resto é golpe de estado e legitima a violência.

escrito por ai.valhamedeus

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

meus amigos, é hora de pagar as contas com estes "idiotas" ou com outros. você indigna-se com as portagens (porque lhe dá jeito não pagar), os dos passes com o fim dos benefícios, o dos tribunais às moscas com o seu encerramento, o mesmo se passa com os dos centros de saúde enquanto dormitórios de uma equipa alargada paga a peso de ouro para dormir e descansar... todos querem ter, ninguém quer pagar... ou melhor o que todos queriam era que os alemães, holandeses, dinamarqueses... continuassem a sustentar a nossa indigência.
é tempo de termos juízo, pagarmos as dívidas correr com a extensa e mediocre classe política e construir um país do séc. XXI: um estado pequeno - 10 ministros e 20 municípios, todos a trabalhar para o bem comum. só assim seremos independentes e livres. se os noruegueses, os dinamarqueses, os suissos, o suecos... que t~em as mesmas ou piores condições que nós, nós também o conseguiremos... assim o queiramos... mas nunca o conseguiremos com base na dependencia económica e com metade da população útil a viver de subsídios de toda a espécie.

Anónimo disse...

Como é que se pode correr com "a extensa e medíocre classe política" com pessoas como você, com a mesma linha de pensamento do governo? Com certeza irá votar noutros idiotas iguais.
Zé do Telhado

Anónimo disse...

http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/11/29/actualidad/1354213473_863026.html

Anónimo disse...

pois é verdade... mas quem lhe disse que irei votar? quem de certeza vai votar são aqueles que acreditam piamente nos políticos - locais e nacionais. que acham muito bem haver autoestradas gratuitas, transportes gratuitos, tudo gratuito... mas que sejam os alemães, os holandeses e os outros a pagar. como não estão dispostos a pagar e os portugueses estão com pouca vontade de trabalhar, a democracia mal percebida e pior vivida dá isto: um estado enorme, um povo dependente do estado e todos a trabalhar muito ou pouco para manter os privilégios aos familiares e amigos dos políticos, esses homens e mulheres que da esquerda à direita querem ainda mais municípios e mais postos políticos. Em 1910 todos achavam um abuso que uma família herdasse o poder, agora 102 anos passados todos acham bem que democraticamente os políticos se perpetuem no poder, façam negócios particulares com os bens públicos, PASSEM O PODER A FAMILIARES DIRECTOS... afinal o que mudou? G. O. respondeu na fábula Triunfo dos Porcos - mudaram os porcos, mas as pias são as mesmas.
olhem para a história: este é o terceiro resgate - a terceira falência do estado português em 38 anos de democracia - todas as três têm de certo vários culpados, mas o principal é a política distributiva esquerdista que cria um país de dependentes dispostos apenas a viver à "sombra da bananeira" e como portugal não tem bananeiras, o resultado é este: queimamo-nos...