Eu sei que dizer que este gajo da foto, Carlos Peixoto de seu nome, é um deputado da merda pode ser considerado uma ofensa aos deputados e, por ricochete, à democracia.
Eu sei que mandar levar no cu a este deputado do PSD pode levar alguém a considerar-me mal educado.
Eu sei que chamar filho da puta a este advogado da foto pode ofender a mãe dele e, a mim, trazer-me dissabores em tribunal.
Por isso, não chamarei a este gajo da foto nem deputado da merda nem o mandarei levar no cu nem o chamarei filho da puta. Mas não fico descansado enquanto algum dos meus leitores me não disser como é que hei de chamar a um gajo que me chama um elemento da Peste Grisalha. É que, além do mais, o carcanhol com que este gajo alimenta estas ideias merdosas é pago por muita gente grisalha. Eu, por exemplo, embora não tenha ainda cabeça mais grisalha do que a dele.
Como canta Chico César:
Grisalho
O pensamento velho
Sobrevoa os álbuns de família
E as cidades
Grisalho
O olho do espantalho
Vê as maldades do mundo e diz:
caralho.
escrito por ai.valhamedeus
7 comentário(s). Ler/reagir:
É verdade. toda a sua argumentação é válida, não há dúvida. mas só concordo com ela num ponto: é que os maiores chulos de Portugl são os políticos - todos os políticos e de igual modo, sem excepção de esquerda, direia ou centro, do poder central, médio ou regional.
mas você diz que é democrata e se o é, tem que aceitar as regras, sempre, e não só quando lhe agradam...
a partir daí estamos conversados - eu que nem tenho grande admiração pela dita democracia à portuguesa.
Se você e os outros chamam a um político gatuno, filho da puta, cabrão, mentecapto, o manda levar no cu, ou na cona, ou seja lá onde for... tem que aceitar o mesmo tratamento em relação a si, onde quer que exerça a sua cidadania: se é no ensino, na banca, nas forças armadas,nos CTT e por aí fora... qualquer descontente que se "revolte" tem o direito de lhe chamar filho da puta, mandá-lo apanhar no cu, agredi-lo fisicamente... portanto era bom distinguir os planos: se não respeitamos os outros, também não podemos querer que nos respeitem a nós, ou não será assim? tanto mais que, em Portugal como nos países aflitos, os políticos tiram ao povo é certo, mas é para pagar a dívida de todos. se no momento adequado todos os indignados de hoje se tivessem manifestado - quando se construiam autoestradas sem movimento, estádios sem público, centros culturais e recreativos em abundância, praças, pracinhas e pracetas mais as rotundas que por aí polulam, a´requalificação faraónica das escolas, os parques de energia alternativa financiados por todos nós... Onde estava a vossa indignação na altura? quantos protestos fizeram junto dessas obras que todos viam ser inúteis? estavam calados pois a vidinha lá ia correndo e se problemas viesse a haver, os vossos filhos que os resolvessem... só que a conta chegou antes de os vossos filhos a poderem pagar... e parte da vossa revolta vem daí.
Claro que você é
um mal educado analfabeto,
um despodurado psicótico,
um abusador de palavrões,
um escandalizador de inocentes,
um amargurado sem razão,
um invejoso traumatizado,
um ressabiado habilidoso,
um avariado da moca,
um filibusteiro frustrado,
um opositor grosseiro,
um democrata safado.
E tudo porque você não quer aceitar que um senhor quase grisalho,
ganhe uma pipa de massa
só porque é um político
de puta do car(v)alho
(vê como eu não digo palavrões?).
Você não pode, mas ele phode.
Ó anónimo/a do costume (o/a que não é anónimo uma ova ;-)),
Quer mesmo saber "Onde estava a vossa indignação na altura? quantos protestos fizeram junto dessas obras que todos viam ser inúteis?". Dê-se a um trabalhinho de pesquisa, aqui, neste humilde blogue.
E, por favor, (referidas a mim) não diga asneiras do género desta: "estavam calados pois a vidinha lá ia correndo".
deve ter razão. as televisões, as rádios e as revistas trazem imensos relatos de manifestações - contra as obras é claro, que outras, por indemnizações houve muitas - junto às auto-estradas, às radiais, circulares internas e externas, fontinhas e fontanários, requalificações principescas de escolas, os parques de energias alternativas e por aí fora... como é verdade que todos os dias se manifestam contra o poder local, autênticos caciques, criadores de empresas públicas e empregos públicos para familiares e amigos, com carros e motoristas para levar o pão fresco para o pequeno almoço, os filhos à escola e as mulheres ao cabeleireiro e às compras... tudo pago pelo contribuinte. vejo muitos de vocês empenhados nessa luta como se empenham na luta contra o governo, lá isso é verdade...
se calhar é porque o poder local emprega muitos de vocês e por isso deve continuar, que as obras que nos endividaram eram boas para o vossa vida... que a manutenção do Estado tal como está beneficia sempre os mesmos... se calhar são beneficiários dos IMIS do tempo de Salazar que tanto criticam enquanto que parte dos vossos vizinhos pagam IMIS absolutamente escandalosos para vocês continuarem a beneficiar das isenções. se calhar moram em casas alugadas por tuta e meia enquanto os vossos colegas pagam rendas incomportáveis e por aí fora...
aliás no fervoroso apoio que dão ao boicote do livre exercício do debate, vulgo liberdade de expressão, vê-se quão alinhados estão com outros regimes que como se sabe admiram e cultivam essa prática, Angola, Cuba, China... nem deixam falar os que discordam, nem lhes permitem viver em liberdade. é assim a esquerda portuguesa e um pouco a europeia: pindérica e intolerante e em questões de governo incompetente - sabe aumentar dívida, mas é incapaz de gerar receitas
Agora digo eu: este/a «anónimo/a» nunca teve que protestar. Nem antes nem depois. Antes, porque lhe corria bem a vidinha. Agora porque lhe corre bem a vidinha. Sim, continua a haver muitos bisexuais políticos. Gozaram na cama com a outra senhora e gozam agora na cama com o atual senhor. Defendiam a ordem da altura (onde até havia jornais que publicavam cartas dos leitores) e exigem agora que se respeite a ordem «democrática» dos/as que sufocam «Grândola» para continuarem a gozar a vidinha de cama em cama.
Agora digo eu: você phodia e phode, à esquerda e à direita, e não discrimina, qualquer buraco lhe serve. É forte, phode com todos.
Um sociólogo (q não me parece de esquerda) defendia há dias na TV que a Relvas ninguém retira a palavra, porque o homem pode usar (e usa) o direito à livre expressão (de asneiras, digo eu) em todos os media - ao contrário dos estudantes que, na casa deles, e com toda a razão, o não quiseram ouvir.
Então o homem faz o que se sabe como governante, é o que é como pessoa, e devem os ofendidos não se manifestar?
Não se terem manifestado, é que seria muito preocupante para a democracia!
mais do que foder com todos - coisa que nunca fiz devido ao meu pouco apreço desde sempre pelos protagonistas da nossa democracia - gostava de os foder a todos... mas não dá. não tenho qualquer respeito - para além do pessoal - pelos políticos de todas as cores etnias e locais. em portugal é um escândalo são imcompetentes que fodem a frio os cidadãos - desde os centrais, aos locais e regionais. por mim afundava-os todos no mar alto - todos sem excepção... e juntava-lhes todos aqueles que os apoiam... nesta situação quem tem que acordar não é bem quem nos governa, mas todos os que pensam que à sombra da azinheira, de mão dada a fumar uns charros e a dar umas fodas, sob o slogan faz amor, não a guerra, que resolvem o problema. os camaradas políticos endividaram Portugal com a conivência dos portugueses... agora temos que pagar a conta. quanto mais deixarmos andar, mais iremos pagar. Onde está a dúvida? infelizmente Portugal é um país de boa e honrada gente, mas também tem oportunistas em número suficiente que acham que os acordos só se devem cumprir se nos convier e a dívida deve pura e simplesmente ser perdoada. a crise é global, mas na europa só três ou quatro países estão na pré falência - novidade das novidades, nesse grupo está Portugal... quem andará a dormir ou quem ainda não acordou, nós ou os outros?
Menos de 40 anos de democracia correspondem a três bancarrotas. a história diz que as democracias sempre endividaram os portugueses e lhes complicaram a vida. Se calhar o nosso povo não está talhado para a democracia. prefere o autoritarismo e a governação única - como aliás os protestos o mostram quando apenas e só se limitam a não deixar os outros falar e circular. O que difere este comportamente do controle exercido pela anterior ditadura? difere em que este comportamento totalitário se exerce no dito palco da democracia.
já agora convinha perceber quem são os manifestantes que perseguem os governantes, quantos portugueses em situação verdadeiramente dramática engrossam essas filas. Os sindicatos levam para os protestos sempre os mesmos - essencialmente funcionários públicos, os jovens, os precários... e o povo que sofre efectivamente com a perda do trabalho onde está? Quem lhe dá voz?
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