Para não esquecer...

QUANDO É QUE ISTO ESTOIRA?

Quando é que nos veremos livres destes escroques que todos os dias nos acertam as contas?

Relvas interrompido por «Grândola Vila Morena»
[que horror!, diria eu da figura do Relvas, a lembrar os méééé das cabras]


Manifestantes espanhóis cantaram "Zeca Afonso"

Miguel Relvas impedido de falar no ISCTE

O guarda-costas grandalhão ainda há de receber alguma medalha
pelo zelo com que desenvolve o seu trabalho
 


escrito por ai.valhamedeus

6 comentário(s). Ler/reagir:

Zé Povinho disse...

No 25 de Abril a "Grândola Vila Morena" servia para pedir liberdade de expressão, agora para censurar.

Nas Universidades, os alunos transformaram-se em censores.

Estas reportagens só me deixam triste. Votei, tal como outros eleitores, neste governo. Tinha esperança que respeitassem a escolha do povo, afinal o povo é quem mais ordena. Parece que nem todos pensam assim...

Zé Com Telha disse...

Pois não, Zé. Os que dormem nos cemitérios.

Toino do campo disse...

Caro Zé Povinho,

deixe-me lembrar-lhe que nem o seu voto nem qualquer voto das últimas eleições legitimou qualquer uma das políticas de merda que estes escroques nos enfiam, a partir das suas cloacas.

À exceção das portagens nas ex-Scut, a estrumeira que nos desgoverna há uma eternidade tem feito exatamente o contrário do que o camelo-mor propôs a referendo na última campanha eleitoral.

Quer, pois, que o povo continue a tolerar estes filhos de valentes vacas? A censura de que fala é pouco. Muito pouco, face à violência que eles exercem sobre nós. É pena que não possamos dispor de meios para lhes responder à medida. Resta-nos cantar "Grândola, vila morena", ser pisados pelos grandalhões guarda-costas que eles levam sempre atràs (e à frente) de si,... e pouco mais. Deus (ou o diabo) nos ajude!

(desculpe-me a linguagem, Zé Povinho, mas estes bandalhos não são dignos de qualquer respeito).

Zé Povinho disse...

No tempo da ditadura não tinhamos jornais para escrever, não podiamos falar, não tinhamos blogs para protestar. Aí sim, justificava-se as manifestações. Tal como no Egipto ou em Cuba, por exemplo. Mas no 25 de Abril ganhámos a liberdade, ganhámos o poder de participar na vida política e de votar!

Reagir assim é voltarmos ao fascismo!

Basta ter dois filhos para saber que se permitirmos que um cale o outro e o outro cale o primeiro, entramos na violência, verbal ou até física. Num mundo civilizado não podemos permitir que se cale uma pessoa que vai expor o seu ponto de vista, nunca!

Porque se os desordeiros têm o seu ponto de vista, eu também tenho o meu. E são ambos válidos.

No tempo do fascismo, calavam-se os sindicatos e a oposição. É exactamente o que estes jovens fazem! Talvez porque são jovens e não sabem! Ou talvez porque são intolerantes e aí isso é muito preocupante!

Anónimo disse...

Ó abusivamente Zé Povinho!
Já parou para pensar por que razão as manifestações que houve antes deste governo nunca "descambaram" nestes tumultos? Era bom que se interrogasse e tirasse as suas conclusões, redimindo-se assim da pouca perspicácia ao votar nestes senhores.
Deliciei-me a ver como os cobardes governam; o sorrisinho de nada lhes valeu perante a multidão em fúria. É o que se chama fugir com o rabo entre as pernas.
O senhor acha preocupante não ouvir as grandes palavras do "mestre" a perorar num clube de "pensadores"(?) que não deixam os jovens falar, e não se preocupa com as bojardas desse indignado/malcriado "pensador" a mandar calar uma jovem, justificadamente furiosa?
Mais, não acha preocupante a intervenção do jovem deputado a chamar aos reformados "peste grisalha"?
Estes jovens não sabem? Quem parece não saber é o senhor.
Uma indignada

Zé Povinho disse...

A senhora indignada acha que não tive perspicácia em votar nestes senhores, mas eu penso que o mesmo aconteceu a outros eleitores noutras eleições.

A senhora indignada acha que o "mestre" não merece falar, apesar de ter sido convidado para o fazer, eu não penso isso.

A senhora indigada acha que a jovem pode mandar calar o ministro porque está justificadamente furiosa? No entanto, não acha que o organizador do encontro, justificadamente furioso não pode calar a jovem!

Qual a opinião mais válida? Considera-se superior aos outros? Ou somos todos cidadãos iguais, com direito a termos opinião e a poder expressá-la livremente?

Acha que tem o direito de não deixar falar um cidadão porque pensa que a sua opinião é mais correcta?

Muito pensaram assim ao longo dos tempos: Hitler, Estaline, Salazar...