Para não esquecer...

PORTUGAL

E constrói a outra parte de si mesmo
No labor intenso do suor das mãos.
Ávido do sonho
A pulsar da estreita correnteza
Das casas na penumbra agachada
Da labuta intensa.
Na precoce sina da lua desfeita
Pelas atras nuvens de desenhos dúbios
No céu de candeias fúnebres
A alagar os cumes,
Onde o eco traz a tormenta acesa
De fim-de-mundo em perspectiva lenta
[1 de Dezembro de 2012 (último feriado antes de ser extinto)].

(Poema publicado na Nova Águia - Revista de Cultura para o Século xxi, de Março último)

escrito por Gabriela Correia, Faro

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