Para não esquecer...

ANTI-PIRATARIA * 34. pirataria e economia

Uma rapidinha do Expresso:

Propriedade intelectual e crescimento económico


A taxa de pirataria informática em Portugal ronda os 40% e uma redução em 10% deste total significaria um aumento de cerca de 1150 milhões de euros do produto interno bruto, segundo um estudo da Católica.
De Economia, só entendo o que a vida me exige e o que a lógica me insinua. Quando me socorro das duas (e me valho dos conhecimentos que tenho do Excel), acho que a ciência económica, pelo menos tal como passa para o domínio público, é uma treta. São folhas de Excel -- que substituem as antigas contas feitas em papel. Regras de três simples, sistema de equações a duas ou três incógnitas e charadas do género. Explico-me.

Conheço bué de gente que usa o Photosohop para tratamento de imagem. Não conheço ninguém que não use versão pirateada. Considerando que o Photoshop CS6 custa mais de 800 euros, a gente enfia-lhe os dados numa folha Excel e conclui que uma redução em 10% da pirataria do Phostoshop significaria um aumento... Isso mesmo: significaria, porque não conheço nenhum pirata do Photoshop que o comprasse, se o não pudesse piratear.

Mais: não tenho a certeza de que o Photoshop tivesse "crédito" que tem, se não fosse tão pirateado. Mais: tenho a certeza absoluta de que o Windows vingou e dominou o mercado dos sistemas operativos por ter sido tão pirateado (recorde-se que, até aqui há uns anos, a Microsoft não fazia grande questãode proteger o seu software contra pirataria. O Bill lá saberia porquê).

Este é também o problema de outros profissionais do Excel. O Otto Von Gaspar, por exemplo. (Mas isto já é outra estória. ou não!)

escrito por ai.valhamedeus

0 comentário(s). Ler/reagir: