Junto do mar, que erguia gravemente A trágica voz rouca, enquanto o vento Passava como o voo do pensamento Que busca e hesita, inquieto e intermitente,
Junto do mar sentei-me tristemente, Olhando o céu pesado e nevoento, E interroguei, cismando, esse lamento Que saía das coisas, vagamente...
Que inquieto desejo vos tortura, Seres elementares, força obscura? Em volta de que ideia gravitais?
Mas na imensa extensão, onde se esconde O Inconsciente imortal, só me responde Um bramido, um queixume, e nada mais...
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Bela foto! Se aqui não anda obra do photoshop, tiveste muita sorte com estas danadas gaivotas
Nem photoshop nem sorte. Saber, meu caro. Sobretudo saber... esperar.
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