Para não esquecer...

A BIBLIOTECA MUNICIPAL DE VISEU


É minha convicção que a Biblioteca Municipal de Viseu precisa de algumas "vistas mais largas" nalguns aspetos. Hoje, estranhei mais um.

Precisava de consultar a revista Colóquio-Letras de janeiro de 2011. Procurei-a na Biblioteca. Informaram-me de que não me poderiam informar, no momento, se a tinham em arquivo; o processo ("normal", acrescentaram) nestas circunstâncias é este: preenche-se uma requisição (e solicitamente entregaram-me a respetiva folha) e, no dia seguinte, havendo a publicação solicitada, estará à disposição para consulta.

Ou seja, terei (teria! porque, entretanto, desisti) que voltar amanhã para, amanhã, saber se a Biblioteca tem a publicação que desejo consultar e, no caso de ter (o que só saberia amanhã), a poder consultar. Hoje, só preencher a requisição.

Isto, em 2014 e numa biblioteca com esta dimensão,... santo Deus!...
Post scriptum: escrito o anterior desabafo, optei por procurar um número recente de uma outra revista (um outro título). Na prateleira da estante vizinha, estavam Colóquio-Letras em número suficiente para me despertar a curiosidade: entre os números expostos (do 163, de janeiro-abril de 2003 até ao atual 186, de maio-agosto de 2014), lá estava o nº 176, que eu pretendia. E senti-me tentado a concluir que quem está a "atender" neste espaço poderia estar, com o mesmo/pouco à-vontade..., a vender frigoríficos ou algo assim.

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Rato de biblioteca disse...

Infelizmente, posso subscrever o "post": relato só uma experiência pessoal. Um dia, pretendi consultar uma obra de História bastante conhecida, que não estava disponível nas salas de leitura. Quando a solicitei, foi-me exigido o procedimento que aqui é descrito: só no dia seguinte pude ler a obra em questão; como não terminei a leitura, pedi o favor de a guardarem de modo a poder continuar no dia seguinte. No dia seguinte, disseram-me que a obra estava fechada no gabinete de uma responsável pela biblioteca, cuja chave estava na sua posse e que não viria trabalhar. Face à impossibilidade de continuar a leitura e para "aproveitar a viagem", solicitei uma outra obra, de Joel Serrão, que não me foi emprestada, porque... teria que a requisitar... para o dia seguinte.

Inacreditável? mas verdadeiro! infelizmente...