Eis que o mundo de ti cai abolido[Andresen, Sophia de Mello Breyner, Obra Poética I, Caminho, s/l(Lisboa), (2ª edição),, 1991, pág. 177]
E tu ficas sozinho e muito longe
Com dois búzios do mar sobre os ouvidos
Ouvindo, só para ti, uma canção
Assim as flores de dentro para fora
Se queimam sob o halo dos perfumes
E voltam para nós os olhos cegos
Estrangeiras a tudo no sabor
Duma substância angélica e terrível.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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