Este livro fala de mulheres que se destacaram pelas suas vidas na frente das guerras e em outras atividades, tais como espias. É interessante e reflete a preocupação de apagar a ideia da mulher passiva ou na retaguarda dos conflitos armados, antes tendo um papel ativo nas guerras.
A guerra, como definição, é sempre uma luta pelo poder, tendo razões económicas quase sempre na sua base. O desfilar de estas aguerridas mulheres faz crer que a autora age de forma a não deixar dúvidas: somos iguais aos homens. Gostaria de dizer que sou um pouco discordante desta ideia.
Daqui não resulta que seja contra a igualdade. Antes pelo contrário. Eu penso que as mulheres são mais racionais que os homens, são menos competitivas (os homens, acho-os como galos vaidosos e empinados), têm mais bom senso e o mundo seria melhor se elas mandassem. Por outro lado, há a ideia da igualdade absoluta com a qual não concordo. Enfim, coisas para outra altura.
O livro conta com prefácio do general Duarte da Costa e posfácio de Ana Gomes. Não se podendo comparar com as biografias das mulheres da guerra, são duas visões com algumas semelhanças. Ana Gomes, mais aguerrida e incisiva.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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