Uma força da natureza. Poetisa, escritora, em prosa só terá escrito sete livros de memórias, um pouco ficcionadas, acho eu. Criada pela avó paterna, com visitas esporádicas à mãe e ao pai, com um irmão-cúmplice, este livro é um grito de liberdade num mundo de adversidades.
Maya, aliás Margueritte Annie Johnson, foi violada, conheceu o racismo, teve sempre por cumplicidade os livros e a leitura. Leu poesia na tomada de posse de Clinton. Foi uma tempestade de militância, uma inconformista e lutadora, toda a vida. Sobretudo poetisa. Acabou reconhecida com catorze doutoramentos honoris causa.
Este Sei porque canta o pássaro na gaiola, de 1969, é o primeiro de sete livros autobiográficos que publicou e foi desde logo um êxito. A vida de sofrimento e luta caracteriza este livro que deve ser lido com o respeito que uma mulher de eleição merece.
escrito por Carlos M. E. Lopes
0 comentário(s). Ler/reagir:
Enviar um comentário