Acabadinho de acabar. A minha primeira leitura de 2025.
Talvez corra o risco de revelar o quem-sabe? baixo nível das minhas leituras, mas ainda assim digo-o: A Solidão dos Números Primos está na lista dos muito bons livros que li.
Destaco em particular:
- A soberba caracterização das personagens a partir dos seus atos (sem aquelas longas descrições que em alguns escritores são enfadonhas).
- A inteligente conceção da arquitetura da obra, começando no título muito feliz, a sintetizar a personalidade das duas personagens principais -- em particular, a inteligência brilhante do solitário Mattia, mas também a solidão da introvertida Alice.
- A "verdade" com que nos é apresentada a dor (e, em alguns casos, a tragédia) que enforma as vidas das personagens -- de algum modo, as nossas vidas. A impossibilidade do amor?
- (Os senão?) A impossibilidade do amor? Uma visão demasiado unilateral da vida? Poderá o romance ser tóxico para algum(s) leitor(es)?
Será necessário tornar explícito que recomendo este primeiro romance de Paolo Giordano? Um romance premiado, êxito de vendas adaptado ao cinema.
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