Os livros eram importantes na Idade Média, não pelo conteúdo, mas pelo alto valor comercial que possuíam. O papel e a tinta eram itens caros -- e ainda era preciso o trabalho de um copista, geralmente monge, que trabalhava copiando os livros e criando novos exemplares. A maior parte dos livros do período medieval era religioso, como a bíblia e orientações da Igreja Católica. Quando um monge cometia um erro na sua cópia, ele sabia o culpado: o Titivillus.
O Titivillus era um demónio responsável por fazer os monges copistas errarem a escrita sagrada, além de ser o responsável por erros de leitura, má dicção e cochichar durante a missa. Foi citado pela primeira vez no Tractatus de Penitentia, de 1285, escrito por John Galensis. Durante a Idade Média, o Titivillus foi retratado em quadros, livros e até em dicionários. O aparecimento mais notável aconteceu no livro The Myroure of Oure Ladye, do século XV, onde na página 54, Titivillus “assumiu o controlo” da escrita, apresenta-se e diz quais são os seus objetivos, obviamente, cometendo vários erros gramaticais.
escrito por ai.valhamedeus
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