Começo com uma anedota velhinha. A do réu que nega o crime de que é acusado e a quem o juiz observa: “O senhor nega que cometeu o crime?! Mas há 3 pessoas que o viram cometê-lo”. Ao que o réu responde: “Mas eu posso trazer milhares de pessoas que não viram”.
Eduardo Prado Coelho (EPC) é assim: não parecer ser homem de aprender e, por isso, insiste na asneira. Se não a escrevesse, isso não seria grave. Mas escreve. No “Público” de 25 de Novembro termina assim mais um dos seus textos: muitos dos males da escola vêm da propagação de ideias no ministério desses profissionais de uma ciência inexistente a que dão o nome de "pedagogia". Cuidado, senhora ministra!Sic! segundo EPC, a pedagogia não existe.
Que EPC esteja a leste da pedagogia não surpreende. Quem andou pelas Universidades portuguesas facilmente terá encontrado algum(ns) dos muitos exemplares dos “mestres” (estes, sim, com aspas) que por lá pululavam e nas salas de aulas debitavam, debitavam, debitavam, debitavam… Esta gente não tem a mínima ideia do que seja a pedagogia.
Só que a sua ignorância não prova nada. A ignorância dos milhares de possíveis testemunhas do réu da anedota não prova nada. A ignorância de EPC, também não. Porque a pedagogia existe e é fundamental na profissão docente, desde que nas aulas se queira fazer algo mais do que debitar. A pedagogia existe -- contra todos os EPC.
ai.valhamedeus@gmail.com
A pedagogia existe
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