A Igreja Católica (em muitos aspectos) já... se não usa. Em termos de moral sexual então... valha-a Deus! Uma das últimas indicações do actual Papa Bento XVI exclui dos seminários e do sacerdócio quem praticar a homossexualidade, "apresentar tendências homossexuais profundas" ou apoiar a chamada "cultura gay".
Merecem arquivo as palavras de Manuel António Pina no JN de hoje:
Se os desígnios de Deus são, diz-se, misteriosos, os do actual Papa não o são menos. De facto, se é suposto os padres não terem actividade sexual, que importa à Igreja que a actividade sexual que os padres não têm seja homossexual, heterossexual, transexual ou outra? A Igreja responde que a homossexualidade é uma "imaturidade intrínseca da sexualidade". Mas que quererá isso dizer? O que será uma imaturidade "intrínseca"? Como se distingue uma imaturidade "intrínseca" de uma imaturidade "extrínseca"?
Também os sinais exteriores de homossexualidade que a Igreja enumera para ajudar os bispos na caça aos homossexuais são intrigantes se o seminarista gostar mais da mãe do que do pai, se lhe der para se isolar, se tiver "hesitações de identidade" ou dificuldade em questionar-se (embora, pelos vistos, não convenha que se questione muito sobre a identidade), o seminário deve entrar imediatamente em alerta vermelho. Ora não seria mais fácil colocar detectores de homossexuais à entrada dos seminários? Poderiam, por exemplo, reciclar-se os que Estaline tinha às portas das escolas de quadros do Partido
Afinal as viagens no tempo não são uma fantasia da ficção científica. A Igreja já domina perfeitamente a tecnologia das viagens ao passado
escrito por ai.valhamedeus@gmail.com [abraço ao Jerónimo Costa, por me ter chamado a atenção para o texto]
Veto aos gays!
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