Ao Educare, Santana Castilho (neste ponto, acerca da nova proposta de lei sobre os manuais escolares -- o Ministério da Educação apresenta-a aqui)
Vivemos num país onde a edição é livre. Condicionar a edição de manuais escolares a aprovação prévia é inaceitável. E depois, querer que sejam as editoras a pagar o trabalho de uma comissão de sábios, que decidirá o que se edita e o que se não edita, faz-me lembrar as execuções de bala na nuca, com factura da bala enviada posteriormente à família do executado. Quando os professores fazem as suas escolhas, não estão a avaliar o que escolhem? Por um lado enche-se a lamúria dos discursos com apologias à autonomia das escolas, mas por outro defende-se mais uma intervenção fortemente centralizada. Se avançar esta lógica, talvez seja de ir já criando uma alta autoridade para o livro escolar, que se ocupe da corrupção que o modelo potencia.
Já agora... para outras opiniões... Na página da educação, as do Director editorial da Porto Editora, do Presidente da Confap e de um membro do Secretariado Nacional da Fenprof. Em Janeiro de 2004 Desidério Murcho manifestava-se já vigorosamente contra a ideia de uma comissão "certificadora" de manuais (http://www.criticanarede.com/ed61.html)
escrito por ai.valhamedeus@gmail.com
Manuais certificados
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