Um dia perguntei a um imigrante búlgaro (o Zeynil) porque é que não trazia os filhos para Portugal. O Zeynil está legalizado e tem filhos de 14 e 16 anos a estudar na Bulgária, certamente com menos condições. Respondeu-me que já tinha visto que em Portugal não se ligava muito à Escola e, por isso, preferia que eles continuassem na Bulgária (onde o inglês é ministrado por um explicador, por não fazer parte dos curricula escolares).
Um dia, cá, entrei num café que tinha como proprietário um português ex-emigrante em França. Estava aquele a perorar sobre a Escola e dizia (quase ipsis verbis) que o seu filho (com cerca de 26 anos) não tinha precisado de estudar – estudar para quê? – , nunca tinha andado como alguns “vadios” a passear os livros (devia ser piada para mim... sei lá!) debaixo do braço, de um lado para o outro, e se tinha criado e tinha a sua vida.
Resumindo e baralhando, ambos têm um grande desprezo pela Escola portuguesa... Porquê será?
escrito por Carlos M. E. Lopes
A Escola cá e lá
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