A propósito das presidenciais, um editorial, lúcido e contra a corrente, do Padre Mário de Oliveira. Respigamos um pequeno excerto, elucidativo, do jornal Fraternizar. Poderia ser subscrito por Garcia Pereira.
[....] Nestas eleições presidenciais de 22 de Janeiro 2006, os Messias salvadores da pátria são múltiplos. Mas os grandes meios de comunicação social de massas impuseram-nos apenas cinco. Todos machos. Fizeram-no no âmbito de um acordo prévio, a que histrionicamente chamaram “histórico”. Tudo a bem da democracia, já se vê, e para que as populações tenham a tarefa de escolher um deles mais facilitada. Os cinco emanam todos das estruturas dos partidos políticos que hoje ocupam o Poder, e que, obviamente, têm contribuído, no Governo ou na Oposição, para levar o país à crise em que ele se encontra [....].
E mais adiante: [...] Dos cinco escolhidos e impostos pelas televisões, apenas um virá a ser o Messias efectivo. Os restantes quatro não passarão de meros candidatos. Aliás, entraram no tal “acordo histórico” para serem os bobos da corte, perdão, do Regime.
escrito por Carlos M. E. Lopes
O Padre Mário de Oliveira e as presidenciais
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