Para não esquecer...

DIZCIONÁRIO [15]

Pastafarianismo

A criação do Mundo por FSMPastafarianismo é uma religião, criada em 2005 pelo físico Bobby Henderson. O nome
(com ligações etimológicas à pasta italiana)
diz (quase) tudo: o núcleo da religião é o Flying Spaghetti Monster (FSM), o Monstro Esparguete Voador, um monstro sobrenatural semelhante a esparguete e almôndegas, que teria criado o Universo, a Terra e as demais criaturas
(tendo sido escondidos fósseis de dinossauros debaixo da Terra para enganar a humanidade).
Henderson quer a inclusão da teoria do FSM nas aulas de ciências das escolas americanas. A coisa começou quando o Conselho de Educação do Kansas aprovou o ensino de teorias alternativas à teoria da evolução; a aprovação agradou aos seguidores do design inteligente
(uma teoria, já ensinada em algumas escolas americanas, que defende que o mundo é demasiado complexo para ter evoluído -- pelo que só pode ter sido criado por uma inteligência superior).
Shirt FSMHenderson propôs então a sua teoria para ser ensinada em pé de igualdade com as outras duas
(1/3 do tempo de ensino para cada uma).
O principal argumento a favor do FSM
(que, sendo uma brincadeira, está a ganhar adeptos através da Internet e teve já destaque em revistas científicas e em jornais como o New York Times e o Chicago Sun-Times)
é a redução ao absurdo da teoria do design inteligente: o pastafarianismo, sendo uma teoria absurda, evidentemente, não o é menos (nem mais) do que a do design inteligente.

Para saber/ter mais:

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Citando:
"é a redução ao absurdo da teoria do design inteligente: o pastafarianismo, sendo uma teoria absurda, evidentemente, não o é menos (nem mais) do que a do design inteligente."

O ID é tão aburdo como qualquer teoria que coloque uma divindade em qualquer momento da existência do universo, seja na génese do mesmo, ou em intervenções mais ou menos periódicas.
Só que algumas dessas teorias foram-nos inculcadas desde que nos lembramos de ser gente, e nos parecem por isso mais normais.