O Código Da Vinci
Ao que parece, d'O Código Da Vinci venderam-se 40 milhões de exemplares. Espantoso. Tão poucos! [...] Há nesta obra algo de classicismo turvo. [...] Uma definição de clássico é a daquele livro a que sempre voltamos. Seria preciso acrescentar: ou de que sempre escapamos. Por isso continua a vender-se bem. Porque há muita gente que lhe escapa. E isso dá-lhe muita vida. Neste sentido, todos somos consumidores do Código, uns por o comprar e outros por o in-comprar. Mas 40 milhões são poucos. Continuamos muito distantes das tiragens dos poemas do presidente Mao, que tanto desesperavam Pablo Neruda.[Manuel Rivas. De crónica publicada no El País de 22/04/08]
escrito por ai.valhamedeus
1 comentário(s). Ler/reagir:
pois é. sinto o mesmo. e, no entanto, muitos leitores o começaram a ser com essa obra ágil de lugares e mistérios comuns. abraço.
Enviar um comentário