Alcoutim agoniza. Bem clamam os alcoutenejos, desesperados, pela construção de uma ponte que os ligue à outra margem do Guadiana. Qual quê! A ponte é prometida, mas todos os anos cai – do Orçamento, claro. Entretanto, a povoação, o concelho, definham. Construir não se pode – as restrições são drásticas. A economia local vegeta numa agricultura de subsistência. Ninguém se fixa ali, a população foge, só ficam os velhos que não têm outro sítio para morrer.
E os nossos entusiásticos “regionalizadores”, o que dizem? Alguém já lhes ouviu uma palavra contra a morte lenta de Alcoutim? Qual quê! Nem chus nem bus… Bradar, bradam, mas contra as limitações à construção no litoral. Para os nossos “regionalizadores” é só o que conta… Não há betão que os farte! E desde que eles encham o bandulho, que importam cinco milhares de serrenhos?
escrito por e.o.santíssimosacramento
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É a ditadura dos números.
As pessoas ficam para segundo ou terceiro ou ... plano.
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