A 26 de Julho José Pacheco Pereira escrevia
“José Rodrigues dos Santos no telejornal da RTP1 das 20 horas disse as primeiras coisas sensatas aí ditas há muito tempo. São sensatas, evidentes e conhecidas de há muito, mas parecem blasfémias ditas nos noticiários mais anti-americanos e israelitas da televisão portuguesa. Disse que muitos libaneses sentem que o seu país está a ser violado por sírios e iranianos para o usarem para uma guerra estrangeira ao Líbano. Disse que era preciso cuidado com a utilização do termo "civis" porque o Hezbollah era só constituído por civis e que usava casas civis de famílias civis para esconder o armamento. Não é novidade nenhuma e não precisava de ir ao Líbano para nos dizer isto, mas no meio da contínua manipulação das palavras que constitui o grosso das notícias sobre o conflito foi um oásis, mais para o lado do jornalismo do que do "jornalismo de causas".”
Ontem à noite ouvi José Rodrigues dos Santos dizer que visitou o local, depois do bombardeamento que causou a morte de 37 crianças em Qana, sul do Líbano, e que não viu nenhum lança roquetes, nem armamento entre os escombros. Espero, em vão, o comentário de JPP. Mas no Abrupto, zero... Sempre abominei estes intelectuais “engagés”. Perdem a noção da realidade e, às vezes, do ridículo.
escrito por Carlos M. E. Lopes
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Deve ser o virús que tem assolado o blog dele.
Quanto ao outro. Tenho pena de não ter visto essa "reportagem" com uma das suas caretas de assinatura idiota que que costuma fazer depois da observação "objectiva" de jornalista.
Abraço
MF
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