Breves e garantidas pela edição nº 2 do novíssimo semanário SOL, de hoje:
- Aznar, o antigo primeiro-ministro espanhol, costuma cobrar 250.000 euros por conferência. Em moeda portuguesa... antiga, mais de 50.000 contos.
50.000!... 'tá certo!... - No Governo, na Assembleia e no PS todas as decisões são tomadas pelo núcleo duro do 1º ministro. Tudo está organizado de forma a que nada se passe sem que o chefe saiba e aprove. Foi J. Sócrates quem definiu os temas a debater nas recentes "Novas Fronteiras".
Se em vez de ser "do" PS este governo fosse "do" PCP, adivinha-se quão reveladora seria esta situação[nas declarações opositoras do PS]
do carácter anti-democrático do PC!... Digo eu. - Ricardo Araújo Pereira entrevistado:
a) "[Álvaro Cunhal] "cheirava a éter";
b) "Mário Soares seria muito melhor [do que Cavaco] a não fazer nada";
c) "Duvido que Santo Agostinho dissesse tão bem de Cristo como [Luís] Delgado de Santana [Lopes]".
Fedorento gato! Digo eu. - As Faculdades foram impedidas de exigir o exame a Filosofia como prova de acesso. Incluindo as faculdades com licenciaturas em Filosofia.
Mais uma das disparatadas medidas deste governo pê-èsse. Digo eu. - "Não fizemos nada durante quatro anos. Nada. Mentimos mais de ano e meio".
Declaração do primeiro-ministro da Hungria, que atirou os húngaros para a rua e lhe fez descer a popularidade de 40 para 25%.
Ora, aí está a prova! já um político não pode ser sincero!... - Assunção Cabral aconselha, a propósito de etiquetas:
"precavenha-se...".
Pergunto eu: Precavenha-se será forma verbal do verbo precavir-se?
José Fialho Gouveia jura que"Desilusão" é "o adjectivo que melhor resume o primeiro ano de Francisco Penim...".
Pergunto eu: Desilusão é adjectivo?! E será que o Sol, além do panorama jornalístico, também quer renovar a língua portuguesa?
2 comentário(s). Ler/reagir:
Lá andas tu na cruzada pelo bom nome da L Portuguesa ... :-))
Bem apanhados estes exemplares...
Vitor M
Ai tanto rigor! Nessa coisa do "cavir-se" há que ser razoável. Para uns é pré e para outros é pós. Há que aceitar as diferenças.
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