Para não esquecer...

O INDEPENDENTE

Saiu o último número do Independente.

Mentiria se dissesse que nunca li e não me senti atraído pelo jornal no seu início. Nunca me conveceu a sua figura de proa: Paulo Portas. Sempre o achei vazio, balofo, sacanita, espertinho. Uma piroseira sem crédito, nem espessura. Saltitão, com grandes tiradas inconsequentes.

Só descansarei quando o Independente vender um jornal mais que o Expresso”.
Viu-se. Rebentou e o jornal do regime aí está de vento em popa.

A direita, agora que despareceu o “seu” jornal, está a querer de novo “reorganizar-se”. Só que se passa com a direita o que se passa com o feudalismo em Portugal: está demasiado apegada e dependente do Estado para ter vida própria. Essa de um sector liberal, com um Estado magro e uma sociedade pujante é uma treta. Essa gente
(que desprezo),
viveu e vive sob a asa protectora do Estado e daí não sai. Coitados.

escrito por Carlos M. E. Lopes

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