O "pessoal do Não" ultimamente tem avançado o argumento dos milhões que se vão gastar com os abortos, caso o "Sim" vença.
Que gente como Bagão Félix e acólitos "argumentem" assim, não me espanta
[como há outras coisas que me não hão-de espantar: se o "Sim" ganhar, ainda havemos de conhecer as medidas do governo pê-èsse contra as mulheres que abortem. Venham as apostas: qual o montante que hão-de elas pagar por cada dia de internamento? quantos dias podem faltar as professoras, as que abortarem, sem que por isso lhes seja vedada a classificação de bom?].É gente assim: quilos de carne a suportar cabeça cheia de números.
Maria José Morgado, do lado do "Sim", entrou hoje na onda do "economicismo".
Tratando-se da Procuradora-Geral Adjunta, seria de esperar que elevasse o nível; mas não, manteve-o baixo, ao afirmar que «há clínicas em Portugal que são “slot machines” de ganhar dinheiro». Ora isto prova o quê?
[no máximo e eventualmente, só prova que a República deve cuidar dos cidadãos, defendendo-os das formas de "enriquecimento ilícito" -- como lhes chamou. Quanto ao problema do aborto, passa-lhe ao lado].Tratando-se da altissonante Maria José Morgado, também não é de espantar.
Ou seja, o debate público de uma questão tão importante mantém-se a este nível confrangedor, adiando a verdadeira questão: a questão ética.
escrito por ai.valhamedeus
1 comentário(s). Ler/reagir:
sim, voto sim
mas...
e o aborto musical?
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