Para não esquecer...

BREVES -6. 070110

  1. Carrilho
    [o pê-èsse Manuel Maria]
    con-correu à presidência da Câmara de Lisboa. Perdeu. Manteve-se, apesar disso, como vereador, mas hoje demitiu-se. Motivo alegado: a falta do dom da ubiquidade não lhe permite ser vereador e deputado. Perguntaram-lhe porque é que não tinha deixado o Parlamento, mantendo-se na Câmara. Pergunta inútil
    [porque ele não respondeu (e) porque se sabe a resposta].
    Quando entrou na corrida para a Câmara, Carrilho não sabia já que não tinha o dom da ubiquidade? Mais uma pergunta inútil: na Assembleia da República, Carrilho é vice-presidente do grupo parlamentar do PS e membro da Comissão de Assuntos Europeus.

    Só nos falta saber para onde planeia Carrilho ir a seguir.

  2. Tem sido assim: a Comissão Europeia desconfia dos défices orçamentais, da evolução do desemprego e das previsões de crescimento da nossa economia; os governantes portugueses desvalorizam. O Tribunal de Contas aponta irregularidades na Conta Geral do Estado; o ministro das Finanças nega. Agora o Observatório da Segurança de Estradas e Cidades denuncia o aumento da sinistralidade rodoviária, apontando erros de execução de algumas estradas, como por exemplo a A8; o ministro Mário Lino afirma precisamente o contrário: “os índices de sinistralidade em Portugal têm diminuído de forma drástica nos últimos anos”, fruto das “alterações ao Código da Estrada, de medidas preventivas e de policiamento” e também do melhoramento da rede viária.

  3. Tem sido assim: este Governo fez 513 nomeações para grupos de trabalho em 2006 só para integrarem os 70 grupos de trabalho fomados no segundo ano de governação, com a missão de realizarem estudos, relatórios, pesquisas e pareceres para o Governo. As remunerações, gratificações, senhas de presença e ajudas de custo, vão dos 300 aos 1600 euros.

  4. É assim: desde que se anunciou o próximo referendo sobre a despenalização do aborto, o sr. José de apelido Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, foi propagandeado como futuro participante empenhado na campanha do "Sim". Mas o sr. José de Sousa já acalmou os ânimos: afinal irá participar em vários momentos da capanha, mas com argumentos "moderados"
    [entre aspas, citação do próprio. O que seja essa moderação, ele saberá; mas adivinha-se o que será, se tivermos em conta as suas acauteladas declarações avisando que, apesar da posição oficial, no PS "haverá uma posição de tolerância e de abertura"].
escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Tá bem abelha!!!
A inveja é que te faz falar.
O Karrilho tem uma coisa mesmo muita boa, e que eu, agora não vou dizer.
Pelos vistos não dá para as encomendas: a cãmara, as comichões, a assembleia, que sei eu.
Alguma coisa terá de ficar para trás.