A resposta a priori, deixo-a para os peritos em ciências afins
(não esquecer a pergunta pertinente de Diogénes com a lanterna acesa, caminhando por entre atenienses).
Vou responder a posteriori.
Há clínicas especializadas para acolher mongolóides nas mais incríveis deformações genéticas
(vítimas de Chernobil, das bombas de urânio empobrecido, de gazes, de poluição desenfreada, de alimentos transgénicos, de adubos químicos que aceleram o crescimento, de fome, de subdesenvolvimento).
Se não são seres humanos, podem ser jogados fora como lixo
(Hitler fascista, o capitalismo selvagem considera isso como sucata).
Se os aceitamos como seres humanos, vítimas de uma civilização (?), então é necessário reflectir quando é que o óvulo é ser humano. E entoar um hino à vida que sucumbe a ideologias, ambições de lucro e poder
(que cena horripilante a do enforcamento de Saddam!... Não esquecer Bush, Blair, Aznar, Barroso que prepararam o alçapão).
Meu voto é NÃO a uma pergunta carregada de hipocrisia como bomba a explodir com data marcada
(o cinismo dos políticos que lavam as mãos como Pilatos. Sem esquecer que o questionamento constitucional deu empate técnico decidido pelo voto de Minerva do presidente do Tribunal Constitucional).
Meu grito de esperança
(“a mim os do Senhor!”, como Moisés no deserto)
(é que o nosso voto é manipulado pelos donos da globalização… O povo é quem mais ordena?)
é exigir que o Estado
(Olá, Sr. Ministro da Saúde!)
crie clínicas adequadas para receber a(s) Mulher(es) em angústia de consciência por motivo de gravidez.
Ajudá-las a discernir, a tomar uma decisão consciente e responsável
(porque o aborto clandestino tem outras razões…).
E que a(s) mulher(es) volte(m) ao convívio social sem discriminação nem penalização e com a certeza de apoio social para a decisão tomada.
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