Na Visão de 8 de Março passado, o gato fedorento Ricardo Araújo Pereira defende que
Antigamente, havia as escolas C+S;hoje, caminhamos para o modelo de escola S/M [SM, esclareço eu, significa aqui sado-masoquista].Conheça os argumentos que suportam esta tese, lendo o texto que, percebe-se porquê, se intitula Escola S/M
[clique na imagem para a ampliar]:
escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Carlos Monteiro]
4 comentário(s). Ler/reagir:
ora ponfas, e eu que queria blogar isto!!! abrç.
Muitíssimo bem observado. Eu sempre tive a impressão de que a culpa era dos professores, mas não atinava com as razões. Pronto. Já está.
Do Ministério não podia ser. Da ministra também não, porque ela não é professora mas Professora Doutora.
Portanto, senhores professores (com letra minúscula) ou senhores drs. (com abreviatura) aceitem as culpas e deixem-se de rezingar e de seringar a abnegada Sra. Ministra.
... Ahhhhhhh!!!!! Mais... mais ...mais ...
Para que o "Observador" continue de consciência tranquila e, vá lá, também para reforçar a sua impressão, agora confirmada, O Manuel António Pina (JN de 6 Março), ajuda-nos a compreender as escolas M. As S, foi chão que deu uvas, ou não?
«Já espancou um professor?
Bater em professores tornou-se o desporto favorito dos portugueses. Só no ano passado, segundo dados do Observatório de Segurança Escolar, houve 390 agressões a professores, o que, tendo em conta que o ano lectivo tem cerca de 180 dias de aulas, dá a luzida média de dois por dia. Por outro lado, a Linha SOS Professor anunciou que 40% dos docentes que a contactaram desde Setembro foram vítimas de agressões por parte de alunos e encarregados de educação. A ministra Maria de Lurdes Rodrigues está, pois, de parabéns por vários motivos não só foi ela a da ideia, inaugurando o seu memorável mandato a "bater" nos professores, acusando-os de todas as desgraças da Educação em Portugal, como o facto de os professores espancados acabarem, na maior parte dos casos, no hospital permitirá excluí-los de progressão na carreira, já que em boa hora se lembrou de pôr as faltas por doença a contar para a avaliação da sua assiduidade. A ministra promete agora "restituir" a autoridade às escolas. Pode imaginar-se o que isso quer dizer através do exemplo de autoridade já dado pelo CE da Escola EB 2+3 de Maceda (Ovar), que, no caso de uma professora pontapeada, mordida e ferida no couro cabeludo pela mãe de um aluno decidiu pôr um processo disciplinar à professora.»
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